Em 27 de março de 1977, um dos maiores desastres aéreos da história ocorreu no aeroporto de Tenerife, nas Ilhas Canárias. Dois aviões - um da companhia aérea americana Pan Am e outro da holandesa KLM - colidiram na pista, matando 583 pessoas e deixando apenas 61 sobreviventes. Como um evento tão trágico pôde ocorrer?
A resposta é bastante complexa e envolve uma série de fatores. Na época, o aeroporto de Tenerife ainda estava em construção e teve que ser fechado devido a um ataque terrorista. Isso resultou em um grande número de aeronaves sendo desviadas para o aeroporto de Los Rodeos, que não tinha capacidade para suportar toda essa demanda repentina. O congestionamento do aeroporto levou a atrasos e confusão, com a equipe de controle de tráfego aéreo ficando sobrecarregada.
Enquanto isso, a KLM, que transportava 248 passageiros, estava se preparando para decolar. No entanto, a controladora de tráfego aéreo errou ao instruir a KLM a se posicionar na pista de pouso antes de receber autorização para decolar. Enquanto isso, a Pan Am, que transportava 396 passageiros, estava na mesma pista, tentando encontrar sua saída.
O capitão da KLM, pensando que havia recebido autorização para decolar, começou a acelerar, enquanto a tripulação da Pan Am tentava desesperadamente encontrar um caminho livre. No entanto, a visibilidade era baixa e o avião da KLM atingiu em cheio o da Pan Am, matando todos a bordo.
O acidente teve um impacto duradouro nas indústrias de aviação e turismo, levando a uma série de mudanças nas regras e regulamentações internacionais. Aeronaves foram equipadas com luzes de aviso extras e comunicações por rádio foram melhoradas. Novas rotas de aviação foram desenvolvidas para ajudar a aliviar o congestionamento em aeroportos como o de Tenerife.
Além disso, o acidente da Pan Am e KLM de 1977 permanece como um exemplo lembrete da importância de prestar atenção aos detalhes, seguir protocolos e de que a segurança máxima deve ser a prioridade absoluta para qualquer companhia aérea ou serviço de transporte.
